Biomas Brasileiros:
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
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Biomas e formações vegetais do Brasil
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O Brasil tem várias zonas
climáticas, desde equatoriais até subtropicais, e essa diversificação contribui
para a formação de diferentes biomas: floresta tropical úmida (Floresta
Amazônica e Mata Atlântica), floresta subtropical, o cerrado, a caatinga e os
campos, além do pantanal.
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Floresta amazônica (floresta pluvial equatorial): é a maior floresta tropical do mundo,
totalizando cerca de 40 % das florestas pluviais tropicais do planeta. A
floresta Amazônica apresenta três estratos de vegetação: caaigapó ou igapó
(área permanentemente alagada ao longo dos rios), vázea (área sujeita a
inundações periódicas) e caaetê ou terra firme (área que nunca se inunda).
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Mata atlântica (floresta pluvial tropical): originalmente
cobria uma área de 1 milhão de km2, estendendo-se ao longo do
litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se
significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas
mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas
é também o mais ameaçado.
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Mata de araucárias ou Mata dos Pinhais (floresta
pluvial subtropical): é uma floresta na qual predomina o
pinheiro-do-paraná, ou araucária (Araucária angustifólia), espécie adaptada a
climas de temperatura moderadas a baixas no inverno, solos férteis e índice
pluviométrico superior a 1000 mm anuais.
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Mata dos Cocais: esta formação
vegetal se localiza no estado do Maranhão, encravada entre a Floresta
Amazônica, o cerrado e a caatinga, caracterizando-se como mata de transição
entre formações bastante distintas. É constituída por palmeiras, com grande
predominância do babaçu e ocorrência esporádica de carnaúba.
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Caatinga: vegetação xerófila, adaptada ao
clima semi-árido, na qual predominam arbustos caducifólios e espinhosos;
ocorrem também cactáceas, como o xique-xique e o mandacaru, comuns no Sertão.
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Cerrado: é constituído por vegetação
caducifólia (ou estacional), predominantemente arbustiva, de raízes profundas,
galhos retorcidos e casca grossa (que dificulta a perda de água). Duas das
espécies mais conhecidas são o pequizeiro e o buriti. É adaptado ao clima
tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco,
desenvolvendo-se, sobretudo, no Centro-oeste brasileiro.
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Pantanal: Há vegetação rasteira, floresta
tropical e mesmo vegetação típica do cerrado nas regiões de maior altitude.
Portanto, não é uma formação vegetal, mas um complexo que agrupa várias
formações e também uma fauna muito rica. Aparece principalmente nos estados do
Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
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Campos naturais: formações
rasteiras ou herbáceas constituídas por gramíneas que atingem até 60 cm de
altura. Os campos mais famosos do Brasil localizam-se no Rio Grande do Sul
(Campanha Gaúcha), no Mato Grosso do Sul (os campos de Vacaria).
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Vegetação Litorânea: podem ser
consideradas formações vegetais litorâneas a restinga e os manguezais. A
restinga se desenvolve na areia, com predominância de arbustos e ocorrência de
algumas árvores, como chapéu-de-sol, coqueiro e goiabeira. Os manguezais são
nichos ecológicos responsáveis pela reprodução de grande número de espécies de
peixes, moluscos e crustáceos.
Formações vegetais
As formações
vegetais são tipos de vegetação facilmente identificáveis que dominam extensas
áreas. É o elemento mais evidente não classificação dos ecossistemas e biomas.
Principais
formações vegetais:
Tundra: vegetação
rasteira, de ciclo vegetariano curto. Por encontrar-se em regiões subpolares, desenvolvem-se
apenas durantes os três meses de verão, nos locais onde ocorre o degelo.
Florestas de
coníferas: formação florestal típica da zona temperada. Ocorre nas altas
latitudes do Hemisfério Norte, em regiões de climas temperados continentais,
como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia.
Floresta temperada: diferentemente
das coníferas, esta formação florestas caducifólia, típica das zonas climáticas
temperadas, é encontrada em latitudes mais baixas e sob maior influência da
maritimidade, o que permite a instalação de atividades agropecuárias.
Mediterrânea: desenvolve-se em
regiões de clima mediterrâneo, que apresentam verões quentes e secos e invernos
amenos e chuvosos. É encontrada em pequenas porções da Califórnia (Estados
Unidos), do Chile, da África do Sul e da Austrália.
Formações herbáceas
(pradarias): compostas basicamente de gramíneas, são encontradas sobretudo em
regiões de clima temperado continental. Desenvolvem-se na Rússia e Ásia
Central, nas Grandes Planícies americanas, nos Pampas argentinos, no Uruguai,
na região Sul do Brasil e na Grande Bacia Artesiana (Austrália).
Formações de região
semi-árida: nessas formações destacam-se as estepes, vegetação herbácea, como as
pradarias, porém mas esparsa e ressecadas; no Brasil esta formação equivale à
caatinga.
Deserto: bioma cujas
espécies vegetais estão adaptadas à escassez de água, situação típica dos
climas polares, áridos e semi-áridos. Em regiões de climas áridos e semi-áridos
desenvolvem-se os desertos quentes, cujas espécies são xerófilas, destacando-se
as cactáceas. Aparecem nos desertos da América, África, Ásia e Oceania, ou
seja, em todos os continentes com exceção da Europa.
Floresta estacional
e savana: em regiões onde o índice de chuvas é elevado, porém concentrado em
poucos meses do ano, podem se formar floresta que perdem totalmente as folhas
durante a estação seca, ou podem formar-se as savanas, formação vegetal
complexa que apresenta estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo. São encontradas
em grandes extensões da África, na América do Sul, no México, na Austrália e na
Índia. São amplamente utilizadas para a agricultura e pecuária.
Floresta pluvial
tropical e subtropical: nas regiões tropicais quentes e
úmidas encontramos florestas que se desenvolvem graças aos seus significativos
índices pluviométricos. São extremamente heterogêneas, que se localizam em
baixas latitudes da América, na África e na Ásia.
Alta montanha: em regiões
montanhosas há uma grandes variação altitudinal da vegetação, como nas
proximidades do Equador e nas baixas altitudes do sopé da Cordilheira dos
Andes.À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam
mais rasos e a vegetação, mais esparsa
Fonte: www.espaçogeografico.com.br
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